Patrícia, é meia-noite deste 03 de março de 2018. Os anjos velam por teu sono e te cobrem de sonhos, por certo lindos, possivelmente ambientados no dia em que demos nova chance à felicidade.

Nessa data, à presença de meus filhos e diante de testemunhas, revivo a imagem do Juiz de Paz a perguntar se era espontânea a vontade de me unir a ti e receber-te para ter-te na alegria ou na tristeza, ao que respondi afirmativamente com firmeza só dada aos apaixonados.

"Sim", aliás, foi a resposta com igual intensidade dada em data anterior ao laço, por fim oficializado, que nos tornaria casal ímpar. Se no mais do tempo fisicamente temos nos mantido apartados, fluem às veias o mesmo sangue, como se um único fossem nossos corações.

"Faria novamente"? Pergunte-me. Ouvirás outra vez à voz sem embargo o "sim", com positivo adendo de que "agora, sem dúvidas, quero-te ainda mais".

Hoje, celebramos um ano de matrimônio! Deus se mantém no controle do par que se constituiu; diariamente, sou todo gratidão. Pensar em ti é esquecer que um dia a alegria me escapou; só, não poderia resgatá-la. Ao chegar, tu a recuperaste e a reinjetaste a minha vida.

Patrícia, obrigado! Este é nosso dia; vale a pena te amar!