Neste oito de setembro, textualizam-se em formato de monólogo etéreos sentimentos que somente Deus sabe. Nele, tendo à mente teu nome, traz-se a lume algo de ti pouco difundido.

Inconformada com a súbita e dolorosa dispersão da família, órfã e em teus tenros quatro anos, lograste promover a reaglutinação das irmãs, que voltaram para junto do pai viúvo,  com quem permaneceram unidas até receberem as bênçãos nas datas das respectivas bodas.

Ainda jovem, sonhavas viajar além fronteiras. Não somente o fizeste; conheceste a África, as Américas, a Ásia e a Europa, para, enfim, ser chamada a viajar para um continente de dimensões mais amplas nos vastos domínios celestiais.

As inconfidências farão com que muitos deixem de desconhecer que, com maior ou menor proficiência, dominavas quatro idiomas; estudaste piano; cursaste tecelagem tradicional, pintura sobre cerâmica, ikebana, bonzai, flexologia, etc.

Mas, por certo, outras incursões tuas a tantos surpreenderão, ao se lhes revelarem, por exemplo: a paixão pela equitação, a qual exercitaste; a simpatia pelas artes marciais, como o karatê-do, que praticaste; o histórico de acadêmica de medicina em universidades do exterior e do Brasil, de cuja graduação abriste mão por amor à prole.

Há, também, quantos compreendam-se incrédulos se lhes disserem que, credenciada pela ANAC, estiveste a 15 minutos de completar a grade programática para solar e obter brevê de piloto de ultraleve. Ao invés, alçaste vôo mais alto e, onde estás, hoje é dia de festa.

Com abraços de quem te ama, daqui, recebe saudosos parabéns!