Querida ...,

Que essas mensagens não lhe desvirtuem de seus propósitos, particularmente, até a próxima terça-feira; saberei entender o silêncio no benefício das prioridades maiores que lhe absorvem estes dias e nas quais lhe desejo êxito absoluto. Apenas, escrevo-lhe estas poucas linhas para confirmar que suas últimas palavras fizeram eco e reverberam em minha mente.

Reitero: não sugiro, nem encorajo quaisquer providências que culminem com rompimento de célula familiar! Sem experiência própria, sei que rupturas conjugais são traumáticas: envolvem terceiros, afetam os bens e, nas mais das vezes, são irreversíveis.

Mantendo o "status quo", no mínimo, você continuará tendo em mim uma referência ao alcance, um parceiro confidente, um amigo leal.

Mas, tome você a insinuada atitude radical, plenamente coinsciente das implicações legais com consequências sociais e afetivas à desejada liberdade, para se ver desimpedida, então, eu lhe serei mais do que referência, mais do que um parceiro, mais que grande amigo.

Tenha um excelente domingo!