Enquanto se delicia um "brunch" dominical, próximo ao Mar de Mármara, tudo se observa: o catamarã, por exemplo, que parte do balneário de Bebek. Dele, lançam-se ao ar fragmentos de pão que atraem bandos de pássaros; esvoaçantes, protagonizam balés de rara beleza. Envolvem a embarcação que se move sobre águas serenas e sob magnificentes pontes que traçam a união territorial euroasiática da cidade milenar e carismática de Istambul, cujas bases se alicerçam às margens opostas do Bósforo. E, a nau segue seu navegar; vai se distanciando rumo a outras coordenadas marítimas, até quando, como passaram os sultães, a imagem se confunde com miragem turbinada pela bruma que paira sobre o negro mar.