NO OUTONO DE NÓS DOIS
Se não se abre mais a flor,
Muito menos fruto resta. Arrefeceu-se o calor. Cruel, escarnece sovina dor, Que se abate ao final da festa, Até quando o inverno se for. Melancólico, o coração em vão protesta. Que insensato! Descuidou-se do andor.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 21/04/2012
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