PINHEIRINHO DE NATAL
Luzes de belezas alternadas e intermitentes cintilam à varanda!
Admirava a árvore ornamentada que Vanessa nos ofertou. Recordava-me de que nas estações natalinas a então menina era pequena quando as árvores adquiridas eram grandes. Hoje, a menina cresceu e alcançou a árvore decorada; vejo ambas cheias de brilho. Aos cristãos, no mundo terreno, as minúsculas fontes ali irradiantes têm o poder de chamamento ao louvor e à gratidão pela generosa entrega d'Aquele no qual se encerra o verdadeiro significado do amor. Já, voltadas aos céus, querem sinalizar humildes rogos do perdão e demonstração de toda a alegria do louvor. Junto a elas, globos e demais pingentes encenam a vunerabilidade, a fragilidade em formas e cores de toda a gente, cuja existência (de)pende da vida. À base, iliminam os presentes, corações embalados e confiantes de que sobre si difundir-se-ão propósitos de alegria, de paz e de acesso seguro à eternidade. Assim, mais uma vez feericamente ornado, o pinheirinho sustém imagens da grande dádiva, inspira momentos em clima de confraternização e impõe-se como símbolo do Natal. Sensível ao fim e à ocasião, a toda criatura de boa vontade (ou não), transmitem-se neste ensejo votos de Boas Festas. Particularmente, à Vanessa, e aqui, vivenciando um misto de felicidade e saudade, interpreto o pensamento de sua mãe, de seu irmão e dos demais familiares, ao desejar-lhe Feliz Natal, sucedido de um Ano Novo mui venturoso!
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 15/12/2011
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