Hoje, o que lhe resta? Nada mais, senão penosas lembranças!
Lia primavera
no jardim do futuro,
com um verde mais verde
e mais vida nas pétalas da rosa;
doce sabor nos pomares dos sonhos
suavizavam seus anos de juventude.
Felicidade absoluta cria insculpida no escopo de seus desígnios.
Beleza, alegria, pláscidos pensamentos
ornavam seu mundo, que lhe era vasto,
e, inocente, sentia-o real e eterno
quando conheceu o amor.
Traiu-lhe um repente
e foi-se o dulçor.
Ontem, forjou um presente, que nem o amanhã saberá esquecer.