RUMO AO SUL
Tudo disposto
na passarela; nada que aborte. Sai do recosto o pau da cancela: trem silva forte! Ergue o rosto, beijos sela, toma o porte. Tem bom gosto, vê-se bela em fino corte. Deita o encosto cor amarela, friso e suporte. Carvão reposto, freio desatrela; roda gira a sorte. Destino proposto, algo lhe espera? Crê no aporte. Trilho oposto, vagão com vitela; gado de corte. Quer tira-gosto do bar, à janela; a bordo, dá sorte! Chega ao posto; outra é ela: "É de morte!" Prova o mosto; gosta! E revela: "Venho do norte."
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 18/09/2011
Alterado em 07/11/2011 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |