NEM TUDO PASSA
Vão-se os dias! O tempo passa ... Saudade, não.
Lembranças não se apagam da mente da gente. O último suspiro sustou a vida, sem volta ou senão. Ainda irrompem doces memórias na gente carente. O presente gigante se amiúda e o futuro se torna anão. Já, o passado, não; retorna num repente, crescente. Impotente, a gente se sente só e órfã em pranto vão. Corpo não há, nem há face do ente, ausente. Resta a imagem e o legado nas lágrimas e no coração. O lenço corre e não absorve a dor persistente, plangente.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 14/04/2011
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