À MULHER DE TODO DIA
Enquanto amar, tomarei como próprio o porte dos beduínos.
Cada momento que viver abraçarei como candente jornada. Caminharei sobre dunas sem que me deixe sedar pelas miragens. O coração tomarei por bússola a me guiar rumo a oásis Onde abundam tâmaras e águas cristalinas. Adentrarei a tenda na qual há refrigério. Ali, relaxarei sobre o tapete de fibras estilizadas E repousarei a cabeça na maciez dos intumescidos montes de feno, Que, por Deus, sei-os teus.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 08/03/2011
Alterado em 20/11/2011 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |