A ceia será servida.

Ao redor da mesa nos pomos. Em ânimo distendido e em clima de alegria, a ocasião tem o intento de celebrar a culminação de mais um ano.

O período que se finda corroborou para evidenciar convicções de que montanhas são transponíveis. No seu decurso, seguramente, contaram-se mais de trezentos e sessenta e cinco alcantilados desafios; vitórias em igual número foram alcançadas.

A ceia é servida.

Ocorresse-nos recaptular as experiências vividas no ano findo, quanto tempo haveríamos de investir para o justo reconhecimento e a gratidão?! E isto se faria em dobro, fôssemos capazes de visualizar outras muitas diligências divinas consumadas a nosso favor, antes mesmo que rogos chegassem ao trono celestial.

A propósito, festejamos. E o fazemos à guisa de um grande amor, tamanho, demonstrado na entrega de um Ser unigênito para resgate de nossa alforria. Gesto sublime maior do que este do Pai Eterno, não há; amou-nos primeiro e não cessa de revelar-se compassivo; coerente e constante é com Suas promessas. Ama-nos desde um passado inimaginável; por amor, tem-nos hoje e em amor nos terá, até o futuro sem fim.

Junto às hodiernas comemorações, oportuno nos parece oferecer ao Criador algo que simbolicamente nos apresente perante Ele reconhecidos  - que somos ou que deveríamos ser -  pela entrega do melhor presente Seu, o próprio Filho. Também, pelo milagre que consiste em que Cristo não só nasceu, mas morreu ... E vive, hoje, no Ano Novo e por todo sempre!

A ceia foi servida.

Boas Festas!