IRONIA DO DESTINO
Irado, havia prometido nunca mais se reconciliar. Reconsiderou sua decisão e hoje reatou os laços com a mulher a quem no íntimo sempre quis. Não poupou adjetivos de paixão com promessas de amor eterno à filha de seu desafeto, ao qual há pouco e arma em punho jurava abreviar os dias de vida. Sob a égide do amor, com seus sentimentos enigmáticos e recorrentes, ei-lo junto ao sogro. À mesa e agora munido de garfo e faca, dá graças e início à ceia familiar.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 25/06/2010
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