DIA DA TERRA
Ontem, ao ensejo das celebrações do "Dia da Terra", ofuscada pelo desalento minha homenagem se escrevia piedosa e com débil lume.
Na quadragésima edição dessa data comemorativa, pouco li e ouvi sobre a existência do planeta que nos sustém e nos sustenta. Não se fizeram notar gestos de gratidão ou ocorrências de impacto, que simbolizassem a atenção que ele merece. O ser terráquio, sem ter para onde ir, assemelha-se ao cidadão natural da cidade de comunidade conservadora, que por toda a vida raramente se aventura a romper uns poucos quilômetros além das divisas do horizonte que lhe é familiar. Ali, renovar a pintura, reparar o telhado, podar as árvores, cuidar da piscina, regar os jardins da casa são práticas comuns ao costume local. Assim o indivíduo demonstra zelo pelo patrimônio, mas, também, cuidado do bem-estar próprio e daqueles a quem abriga. Não caberia ao homem igual ou maior desvelo para com seu "habitat", o que, por extensão, beneficiaria as gerações que se sucederão? Antes que as fontes se sequem, que os solos se tornem estéreis e que o verde e a rosa se esgotem nos campos; antes que a fauna emudeça, que os polos se aqueçam e o firmamento caia sobre nossas cabeças, atentar para a manutenção e a conservação do Globo, é preciso. Salve a Terra!
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 23/04/2010
Alterado em 24/04/2010 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |