UM SONHO
Em meio a utopias profundas,
Imergi no túnel do tempo. Na acessibilidade desse poder, Quis-me objeto de sua magia. A idade transmutou-se e rejuvenesci. Logo, o que era desejo fez-se banal, Os lugares já não eram comuns E os seres tampouco os mesmos. Dessemelhante, não era o mundo que queria abarcar. A cada qual, Na coreografia dos tempos, A vida reserva um papel proeminente. Mas, ao som da orquestra e sob a ribalta nesta ópera, A que valeria o ator subverter a ordem das cenas? Despertei.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 21/04/2010
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