(AINDA SEM TÍTULO)
Há sensores em meus poros; senti tua presença.
Percebi a silhueta de tua face oculta e nua. Sei que me espreitas, ainda que alhures Trás as cortinas secretas de teu íntimo. Mas, aí estás, bem sei; Meus apurados sentidos não me traem. Ademais, encontrei pegadas frescas; Eram tuas digitais no meu coração. Que Estranho! A que se deve esta atitude? Seria timidez, sagaz astúcia, Pura ameaça ou me cortejas, apenas? Nada importa, se te percebo ... e te desejo. Vem! Desvela o rosto que me nega o alcance. Embora pouco, luze os olhos de aura ditosa E reina plena com tua imagem e teu carisma, Ao menos hoje, furtiva, em minha imaginação.
Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 26/01/2010
Alterado em 25/03/2012 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |